quinta-feira, 9 de junho de 2016

DIA DA CRIANÇA 2016

Sob o tema Solidariedade, festejou-se no passado dia 01 de Junho de 2016 o Dia da Criança na zona ribeirinha de Ponte de Sor.
Os profissionais do Centro de Saúde de Ponte de Sor, não quiseram perder a oportunidade de fazer parte desta comemoração. 
Agradecemos o convite do Município de Ponte de Sor e o carinho deixado pelas crianças e comunidade educativa!




quinta-feira, 28 de abril de 2016

LAÇO HUMANO AZUL CONSTRUÍDO EM PONTE DE SOR


Prevenir é uma responsabilidade de todos!

Foi o que aconteceu no dia 27 de Abril pelas 10:30 h, junto ao edifício dos Paços do Concelho, com a construção do LAÇO HUMANO AZUL. Com uma peça de roupa azul representantes de diversas instituições de ensino e de solidariedade social, juntamente com os eleitos locais, criaram o símbolo da Campanha de Prevenção dos Maus Tratos Infantis.
O Centro de Saúde de Ponte de Sor também se fez representar!


quarta-feira, 20 de abril de 2016

DIA MUNDIAL DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Decorrente do assunto acima exposto, foi promovido pelo Serviço de Saúde Ocupacional da ULSNA, EPE o Workshop "Procedimento em Caso de Acidente de Exposição ao Sangue e Fluidos Orgânicos" no Centro de Saúde de Ponte de Sor no dia 18 de Abril de 2016.
Fica o registo do coffe break.



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

CUIDADORES INFORMAIS DE DOENTES COM AVC


Estudos demostraram que dois terços das pessoas que tiveram AVC (Acidente Vascular Cerebral) ficam com sequelas ao nível da dificuldade motora, da comunicação e do comprometimento psicofisiológico. As alterações motoras têm forte influência na qualidade de vida e no grau de dependência. Para estes doentes, existe assim uma limitação ao nível das atividades de vida diárias, podendo prejudicar o manuseamento de objetos, a mobilidade, e os cuidados de higiene, aos quais ficam restritos devido às disfunções decorrentes da doença. No entanto, nem todas as pessoas ficam com as mesmas limitações, pois a área do cérebro que é afetada pelo AVC é que vai definir e condicionar qual o hemicorpo afetado.

Estas sequelas resultantes de AVC têm duração e limitações variadas, normalmente a recuperação é de médio e longo prazo e implicam em variações no grau de dependência dos cuidados. Por essa razão a recuperação do doente envolve esforços conjuntos dele e de sua família alem dos profissionais de saúde, tanto no âmbito hospitalar quanto fora dele. Diante dessas situações são necessárias algumas garantias para facilitar a manutenção e recuperação do equilíbrio na saúde, principalmente quando existe insuficiência de recursos financeiros.

Cuidadores Informais

As pessoas que apresentam sequelas de AVC podem ser totalmente ou parcialmente dependentes, sendo que é necessário um cuidador e por vezes por escassez de recursos, entre outros, o cuidador passa a ser alguém da família ou amigo, tornando-se num cuidador informal.

Os cuidadores de pessoas dependentes em Portugal sofrem de depressão, são na maioria mulheres (92%), têm uma média de idade de 62 anos. O estudo "Familiares Cuidadores de Pessoas Dependentes", cujo responsável é Carlos Sequeira, professor na Escola Superior de Enfermagem do Porto e presidente da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, conclui também que o "Estado dá muito poucas ajudas" aos cuidadores e que mais de 70% dos cuidadores sofrem de uma "sobrecarga de trabalho", que abrange tanto trabalho físico, como trabalho emocional.” (Lusa, 2015)

Quando uma pessoa se torna cuidador acaba por deixar para segundo plano as próprias necessidades e muitas vezes surgem determinadas dificuldades, sentimentos e necessidades relacionadas com a falta de informação sobre a doença e o cuidar do outro, com a falta de recursos, de apoio económico e a falta de suporte emocional, tornando-se assim um cuidador cansado e muitas vezes saturado.

Testemunho de um Cuidador de alguém com AVC

Para ter uma melhor perceção sobre a relação entre cuidador e um doente com AVC foi recolhido o testemunho de uma cuidadora informal. O marido sofreu um acidente na tropa tornando-o paraplégico e foi a partir desse momento que se tornou cuidadora. Há 7 anos o senhor teve um AVC, que lhe afetou o membro superior direito com compromisso da comunicação. Apesar do acidente que o deixou paraplégico, a sua vida social não sofreu alterações drásticas, permanecia uma pessoa ativa, dedicando-se á pintura, chegando ainda a vender muitos desses quadros.

Colocámos questões á cuidadora para entender os sentimentos de ambos. Neste momento o senhor tem 54 anos apenas emite alguns sons e poucas palavras, o membro superior esquerdo está funcional colaborando com o mesmo, conseguindo assim adaptar-se às suas limitações, apesar de nunca ter feito reabilitação motora e terapia da fala. Durante a entrevista ficou uma pergunta em aberto, “ Será que a terapia da fala faria com que neste momento a comunicação não estivesse comprometida?”, uma vez que o senhor tinha potencial para ser submetido á reabilitação da fala. Ao longo destes anos a cuidadora foi estimulando-o, bem como a equipa do centro de saúde que se desloca ao seu domicílio. Aí efetuam o levante e a transferência para a cama. A pouca estimulação que teve, já lhe permitiu dizer algumas palavras, deste modo se a área de wernicke que é a área do cérebro responsável pela linguagem falada e escrita fosse devidamente estimulada ou seja na altura correta (logo após ao acidente) e com o acompanhamento adequado (equipa multidisciplinar) poderiam ter sido obtidos bons resultados.

Com isto conseguimos entender o quão importante é a parte social, no entanto quando o senhor teve o AVC, amigos e alguma família deixaram de o visitar porque não queriam lidar com o facto de não o entenderem. A frustração é de ambas as partes, pois o senhor compreende o que lhe dizem apenas não consegue comunicar através da fala. De certo modo é necessário um esforço para compreendê-lo e as pessoas não estavam dispostas para tal, porem a privação da vida social influenciou de forma negativa na sua recuperação.

Socialmente a comunidade discrimina, colocando de parte as pessoas com esta patologia. Mas como foi referido anteriormente o convívio com outras pessoas é bastante relevante para a reabilitação.

Devemos ter sempre em consideração a situação do outro, tentando compreender as suas patologias, não fazendo juízos de valor errados e discriminatórios.



Autores:

Alunas de Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Portalegre
15ª Licenciatura de Enfermagem
Ines Duque
Joana Jorge

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL




Actualmente o AVC (Acidente Vascular Cerebral), é uma das principais patologias a afectar a comunidade. Enquanto profissionais de saúde temos que investir cada vez mais na sua prevenção, sendo que, infelizmente temos que intervir após este ter ocorrido.
Podemos definir AVC como uma alteração aguda da irrigação cerebral com sintomatologia neurológica, nomeadamente, alterações do estado de consciência, paralisias e alterações ao nível da consciência.
O AVC pode ser isquémico ou hemorrágico, não podendo deixar de referir o AIT (acidente isquémico transitório).
  • AVC Isquémico

Etiologia- o quadro clínico de um AVC isquémico é originado em 85% dos casos pela diminuição do aporte sanguíneo ao cérebro, o que provoca a necrose do tecido cerebral, sendo que as principais causas poderão ser:
  • Oclusão trombótica de uma artéria cerebral ou de uma artéria de grande calibre, geralmente derivado à arteriosclerose;
  • Embolia arterial quando um coágulo ou uma placa de ateroma se solta e é arrastado pela corrente sanguínea até ao cérebro;
  • Êmbolos provenientes do coração, ex. (fibrilação auricular);
  • Muito raramente patologias vasculares de origem inflamatória.
Como causas principais/factores de risco podemos identificar:

  • HTA( Hipertensão Arterial)
  • Diabetes Mellitus
  • Hábitos tabágicos
  • Alterações do metabolismo lipídico (dislipidémia)
  • Uso de contraceptivos orais
  • AVC Hemorrágico

O AVC Hemorrágico é resultante de uma ruptura de uma artéria cerebral, sendo que a sua principal causa está associada à:

  • HTA

Sinais e sintomas de um AVC

A perda súbita das funções cerebrais é característica de um AVC, sendo que a associação de sintomas pode ser muito variável, dependendo da artéria afectada e consequentemente das zonas cerebrais afectadas. Assim, podemos referir o que se pode esperar aquando um AVC:

  • Paralisias unilaterais: total (hemiplegia), ou parcial (hemiparesia) da musculatura de um hemicorpo (direito ou esquerdo), sendo que de início a mesma é flácida, tornando-se espástica após alguns dias ou semanas. O único reflexo que está presente desde o início é o reflexo patológico de Babinski (extensão do dedo grande do pé e flexão dos restantes, quando se “raspa” o bordo lateral do pé);
  • Alterações da sensibilidade- sensações de entorpecimento ou parestesias, vulgarmente designadas por formigueiros;
  • Alteração do estado de consciência podendo este evoluir para um estado de inconsciência, designado COMA;
  • Afasia designa alterações da fala devido a uma lesão do SNC (sistema nervoso central), sendo que esta pode ocorrer por: oclusão da artéria cerebral média esquerda; alteração da compreensão ou da produção da fala, facilmente distinguíveis das alterações articulares;
  • Confusão Mental aguda, desorientação e apatia;
  • Apraxia (incapacidade de realizar determinados movimentos, apesar da mobilidade permanecer intacta).

É relevante referir que o hemicorpo afectado após um AVC é sempre o oposto ao lado do cérebro afectado.

Além do AVC, devemos ainda destacar o AIT (Acidente Isquémico Transitório) e a AIP (Acidente Isquémico Prolongado).

O Acidente Isquémico Transitório estende-se no máximo durante 24horas, sendo que os sinais e sintomas são apenas visíveis durante algumas horas ou dias, dependendo do tempo de alteração de irrigação cerebral. Como principais sinais neurológicos devem ser referidos: alteração da visão de um dos olhos durante curtos períodos de tempo (amaurose fugaz), alterações da sensibilidade ou da motricidade de curta duração. Infelizmente estes sinais ou sintomas são muita vez subestimados pelo utente, algo errado pois geralmente são indício de que algo de mais grave poderá ocorrer num futuro próximo.

O Acidente Isquémico Prolongado pouco difere do AIT, sendo que apenas a regressão dos sintomas demorará mais de 24horas, sendo no entanto completa.



Autores:
Alunas de Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Portalegre
15ª Licenciatura de Enfermagem
Inês Duque
Joana Jorge






sexta-feira, 3 de julho de 2015

SEMANA DAS PROFISSÕES


O Jardim Infantil da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Sor promoveu na semana de 22 a 26 de junho a “ Semana das Profissões”, em que diversos profissionais puderam dar a conhecer as atividades por si desenvolvidas.
Na sequência da Comemoração do Dia Internacional do Enfermeiro, as crianças daquela instituição também tiveram a possibilidade de contatar com o trabalho de diversos profissionais de saúde, no entanto, a profissão de enfermagem não deixou de estar representada na “Semana das Profissões”. Os enfermeiros Rui e Marília foram convidados a apadrinhar umas das Marchas de São Pedro ali festejadas.
Foram momentos de alegria e convívio que ficarão com toda a certeza gravados na memória de todos os presentes.





quarta-feira, 10 de junho de 2015

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA 2015

O Dia Mundial da Criança é comemorado internacionalmente desde 1950 e difere a data de comemoração de país para país.
Em Portugal o Dia Mundial da Criança é celebrado a 1 de Junho. Nesta data, onde as crianças são o centro das atenções, organizam-se diversos eventos e atividades para as crianças, de forma celebrá-lo.

O Centro de Saúde de Ponte de Sor associou-se como já tem vindo a ser habitual, ao Dia da Criança, proporcionando momentos de lazer e alegria às crianças do concelho.




segunda-feira, 25 de maio de 2015

DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO


 O Dia Internacional do Enfermeiro comemora-se a 12 de Maio, em homenagem ao aniversário do nascimento de Florence Nightingale considerada, a nível mundial, a mãe ou percursora da Enfermagem Moderna.
O Enfermeiro deve assentar o exercício da sua profissão no conhecimento científico e no bem-estar de todas as pessoas que constituem o alvo dos seus cuidados, centrados na pessoa/família ao longo do seu ciclo vital. É fundamental diagnosticar, planear, intervir, avaliar mas, também, comprometer e valorizar o trabalho do Enfermeiro no sentido de uma maior visibilidade e afirmação da Enfermagem como profissão e ciência essencial na área da saúde.
Sendo o acolhimento nas instituições importante na interacção/suporte de qualquer intervenção, de forma a possibilitar à pessoa uma melhor integração na equipa de saúde, compete ao Enfermeiro assegurar que a relação estabelecida atinja o equilíbrio entre o factor humano e a componente técnica.

O Centro de Saúde de Ponte de Sor/Montargil dinamizou uma actividade, em parceria com o Jardim Escola da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Sor com o intuito de divulgar a importância do trabalho do Enfermeiro e fomentar a desmistificação dos cuidados que se prestam, através da promoção de relações de cuidado, saudáveis e construtivas.





sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

BOAS FESTAS

O SORSAUDE DESEJA-LHE UMAS BOAS FESTAS COM MUITA SAÚDE

CAFÉ OU CHÁ?

O tempo vai caminhando para pleno inverno. Os dias  ficarão mais curtos e as noites, mais frias.

É nesta altura que nos sabe bem um chá ou um cafézinho! São duas bebidas quentes, universais e bem conhecidas de todos.
Mas o que é que distigue estas bebidas uma da outra? A primeira e principal diferença é a quantidade de cafeína.

Numa chávena de chá (chá preto), pode conter 14 – 61 mg de cafeína e uma chávena de café “expresso”– contém pelo menos 88 mg de cafeína.

Quantidades moderadas de cafeína natural podem melhorar as funções mentais, reduzir o apetite e estimular o metabolismo, ajudando na perda de gordura corporal.

Mas atenção! Não vale a pena abusar do café para  emagrecer! Quantidades elevadas podem ser prejudiciais  para a tensão arterial!



Como já percebemos as duas bebidas podem fazer parte dos nossos hábitos, mas por qual começar o nosso dia? - Perguntam vocês?
Quem precisa de um impulso de energia, pode começar o dia com um cafézinho. Pessoas que não gostam de “choques eléctricos”, o chá é mais indicado. Ao longo do dia podem ir intercalando entre estas duas bebidas encatadoras.

Para acabar o dia, aconselho com uma infusão de ervas (camomila, tília, menta,etc.) que é semelhante ao chá, mas não tem cafeína e por essa razão, ajuda a relaxar o organismo depois de um dia de trabalho.

                                                 Dra. Liliya Gumenyuk

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

ACIDENTES DOMÉSTICOS COM BEBÉS

Nesta fase os bebés são completamente dependentes dos pais, pelo que devem existir cuidados muito especiais para evitar que aconteçam acidentes.


Cuidados com potenciais quedas
1.      Nunca deixe o bebé ou a criança sozinha em cima de uma cama, bancada ou móvel onde muda as fraldas e a roupa;
2.      Tenha as fraldas, as toalhinhas de limpeza e os cremes necessários sempre à mão;
3.      Prepare as roupas que lhe vai vestir com antecedência e tenha-as à mão na altura em que vai vestir a criança.
Cuidados com camas de grades
4.      Use cama de grades, pois evitam que o bebé ou a criança caia da cama;
5.      Assegure-se de que os espaços entre as barras do berço são adequados. Normalmente as grades são adaptáveis em altura, para facilitar o colocar e tirar a criança da cama;
6.      Não se esqueça de verificar se a grade está bem colocada depois de pôr a criança na cama;
7.      Tome cuidado quando a criança começar a mostrar movimentos de sentar, gatinhar ou ficar de pé; está na altura de adequar a grade, se for o caso, às suas novas capacidades;
8.      Verifique se o estrado está bem seguro e que o colchão é adequado;
9.      Não deixe brinquedos dentro do berço ou da cama do bebé.
Cuidados com o banho
10.  Nunca deixe o seu filho sozinho na banheira, seja qual for a circunstância. Mesmo com água rasa é perigoso. Uns segundos bastam para que se afogue;
11.  Verifique a temperatura da água com um termómetro ou com o seu cotovelo, para evitar queimar a criança se a água estiver demasiado quente;
12.  Use tapetes ou formas antiderrapantes na banheira.
Cuidados com brinquedos
13.  Os brinquedos devem ser suficientemente grandes para não poderem ser engolidos e suficientemente resistentes para não lascarem ou partirem;
14.  Verifique os rótulos e etiquetas dos brinquedos para saber quais os materiais de que são feitos, evitando, por exemplo, o risco de alergias;
15.  Os brinquedos não devem ter arestas ou ser pontiagudos;
16.  Compre brinquedos adequados à idade da criança e verifique se os oferecidos também são apropriados.
Outros riscos
17.  Sacos plásticos, fios de telefone soltos, almofadas e travesseiros altos e fofos podem asfixiar ou estrangular;
18.  Não permita que a criança mastigue pastilhas elásticas ou coma rebuçados;
19.  Não ponha cordões à volta do pescoço da criança para segurar as chupetas;
20.  Não permita que a criança brinque com objetos pequenos que possa engolir;
21.  Não beba líquidos quentes com o seu filho no colo. Mantenha os líquidos quentes (café, chá, etc.) fora do alcance dele;

22.  Proteja os cantos das mesas e de outros móveis que possam significar perigo para o bebé.
Dra. Liliya Gumenyuk

segunda-feira, 12 de maio de 2014

12 de MAIO - DIA DO ENFERMEIRO

O Enfermeiro

Uma pessoa comum?
Creio que não.
Tem sentimentos comuns como frustrações, medo, alegrias, ressentimentos, solidão, tristeza, e dor...
Mas as suas atitudes não são comuns.
Perseverança, prudência, heroísmo, coragem, eficiência, amor, o eleva, o transcende.
O seu carinho acalenta, o seu sorriso acalma, o seu entusiasmo alegra, o seu vigor encoraja, a sua palavra conforta. 
Há momentos que são considerados carrascos, maus, cruéis, impiedosos, mas logo se reconhece... precisa ser feito, é para o seu bem. 
Ele cuida, apoia e acolhe.
Chora, sorri e sofre com o sofrimento do outro.
Estuda, pesquisa, busca soluções.
Não se conforma, luta, e a sua batalha é árdua.
Perde noites de sono, horas de almoço, momentos de lazer, sem nenhum pesar, pois sabe que o que vale é a satisfação do dever cumprido, isso sim, é recompensa de todas as suas perdas.
Conhece a imperfeição humana, apenas o ama... intensamente...sem cobranças.
Não espera, age, estende a mão antes que a peçam, pois sabe que da sua ação depende a vida!
Reconhece a importância do cuidar, que é o seu maior dom.
Sabe a importância do fruto que colhe.
E quando nada mais pode fazer, segura a mão e, apenas sorri...



Feliz Dia do Enfermeiro.
                                                  Fonte: Sandra Helena de O. Jauhar

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

DÊ MAIS ANOS À SUA VIDA E MAIS VIDA AOS SEUS ANOS!

O envelhecimento humano é um processo natural e contínuo, cada pessoa envelhece à sua maneira e as transformações que se vão dando ao longo da vida exigem um esforço de adaptação que se deve aceitar com naturalidade.
 
Envelhecer com saúde, autonomia, e independência o mais tempo possível é um desafio e depende em muito da forma como nos relacionamos ao longo da vida connosco, com os outros e com o ambiente. Requer uma atitude preventiva de doença, fomentadora de saúde e de independência.
Comportamentos como alimentação saudável, consumo moderado de álcool, não fumar, praticar atividade física moderada e regular, promover fatores de segurança, designadamente prevenir acidentes, assim como manter participação social, influencia favoravelmente a nossa saúde e o nosso bem-estar.
A atividade física diária tem muitos benefícios para a saúde, diminui o risco de muitas doenças (cardíacas, hipertensão arterial, osteoporose, obesidade), contribui para reduzir a ansiedade, insónias, depressão e ajuda a controlar o stress. Atividades como andar a pé, de bicicleta, usar escadas, praticar hidroginástica, jardinar/cultivar e realizar tarefas domésticas, são exemplos apropriados.
Com o envelhecimento vão surgindo alterações na mobilidade e subjacentes dores articulares, designadamente da coluna vertebral, membros inferiores e superiores. Existem comportamentos e posturas adequadas de forma a minimizar o desconforto:
·         Ao dormir, o colchão da sua cama não deverá ser demasiado duro, nem demasiado mole, devendo estar assente numa superfície dura; a almofada não deve ser demasiado alta, devendo dar apoio e conforto somente ao pescoço e cabeça; ao dormir de lado deve colocar uma almofada entre as pernas com a perna que fica por cima ligeiramente fletida (semidobrada).
·         Ao levantar-se da cama faça-o devagar, sem movimentos bruscos, rode primeiro para a posição de lado, coloque as pernas fora da cama e finalmente faça força nos braços para se levantar.
·         Quando sentado(a), a cadeira não deverá ser nem demasiado baixa, nem demasiado alta, não cruze as pernas, as costas da cadeira devem ser o mais vertical possível, permitindo um apoio total da coluna, caso necessário colocar almofada na região lombar.
·         Em pé ande o mais direito possível.
·         Evite levantar objetos pesados, assim como dobrar a coluna.
·         Se estiver com dores na sua coluna, repouse deitado(a) numa superfície dura com as pernas e coxas fletidas (dobradas), de forma a repousar a mesma.
·         A comodidade do calçado é fundamental – sapato cómodo, base larga, salto pouco alto e antiderrapante.
O processo de envelhecimento pode alterar os mecanismos de defesa, aumentando o risco de acidentes, como quedas e atropelamentos. Usar calçado apropriado, não ter tapetes, ou a ter optar por antiderrapantes, evitar pisos escorregadios, são algumas precauções importantes. Na rua deve ser um peão cuidadoso, e como condutor evitar manobras perigosas e excesso de velocidade.
Valorizar o convívio e comunicação com quem nos rodeia é bastante favorável. Participar na vida comunitária e continuar a ter projetos são fatores importantes para viver com qualidade. Evite o isolamento, reforce laços de amizade, mantenha-se intelectualmente ativo e atualizado sobre o que se passa à sua volta e no mundo.
Tenha consciência que o envelhecimento não é um problema, mas uma parte natural do ciclo de vida, sendo desejável que constitua uma oportunidade para viver de forma saudável e independente o mais tempo possível, dando “mais anos à sua vida e mais vida aos seus anos”.
O grupo de alunas do III Mestrado em Enfermagem, Especialização em Enfermagem Comunitária, da Escola Superior de Saúde de Portalegre: Aline Jordão, Mª Helena Pires, Mª Rosário Semedo, Nélia Lourenço, Susana Simões.

 

SABER MAIS, VIVER MELHOR!


Em Portugal, morre-se cada vez mais de doenças que podem ser evitadas ou adiadas.
Os hábitos menos saudáveis, marcam a infância e a fase adulta, traduzindo-se em doenças como a hipertensão arterial, o colesterol alto (dislipidémia) o enfarte do miocárdio, o AVC, alguns tipos de cancro, a diabetes e a obesidade. Esses hábitos passam pelo excesso de consumo de gorduras de origem animal e gorduras hidrogenadas, pelo excesso de açúcar e sal refinados, pela baixa ingestão de alimentos protectores como os frutos e hortícolas e pela sedentarismo, afectando adultos mas também crianças, que crescem doentes.
As refeições rápidas e apelativas, a publicidade, o stress das rotinas diárias, as horas de trabalho, a falta de tempo para nos preocuparmos com aquilo que comemos ou praticar exercício físico, fazem-nos comer mais e pior, criando o ambiente ideal para o aparecimento destas doenças.
Sabia que está na suas mãos mudar estes dados?
É verdade! Se apostar num estilo de vida mais saudável, estará a contribuir para uma vida melhor, para si e para os seus, e isto só se consegue com informação e conhecimento.
Cada um de nós é responsável pela sua saúde, e este é o bem mais precioso que temos para preservar.
Uma boa alimentação é fundamental em qualquer etapa da vida. Seja novo, ou mais velho, esteja são, ou doente, nunca é tarde para experimentar novos hábitos mais saudáveis. Por isso, vá mudando as suas rotinas alimentares. Aos poucos, elas irão operar grandes mudanças na sua vida.
Para ajudá-lo a começar, deixamos-lhe algumas sugestões:
·         Pare um pouco para olhar por si: veja o seu peso e medida do perímetro abdominal com alguma frequência e procure entender e agir perante o seu significado. O perímetro abdominal é um espelho do risco que corremos em ter algumas doenças cardiovasculares.
·         Evite comer demais, e ficar com a sensação de barriga muito cheia, principalmente antes de dormir.
·         Procure comer frutos e hortícolas da época, em todas as refeições.
·         Prefira pão, arroz e massas integrais: têm mais fibra, saciam mais, melhoram o funcionamento do intestino e proporcionam uma maior estabilidade da glicémia (açúcar no sangue) diária.
·         Procure comer os alimentos crus, cozidos a vapor ou cozinhados e grelhados, evitando os fritos e os assados com muita gordura.
·         Evite as gorduras de origem animal, reduzindo o consumo de carne e aumentando o consumo de peixes e alternativas vegetais ricas em proteínas, como o feijão, grão, lentilhas e soja e derivados.
·         Evite as gorduras hidrogenadas (trans), como bolachas, pastelaria e confeitaria, pães de produção industrial, refeições prontas e congeladas, gelados, snacks, aperitivos e batatas fritas de pacote.
·         Reduza o consumo de sal, até 5gr/dia. O cloreto de sódio (NaCl), mais conhecido por sal, está presente em grandes quantidades nos aperitivos, caldos instantâneos, molhos, enlatados, enchidos, fumados, manteigas, refeições prontas, e etc. Evite estes alimentos. Prefira o sal marinho integral ou flor de sal, pois ao contrário do refinado, mantém 84 minerais importantes, como o iodo, e apresenta menos sódio, sendo melhor no controle da tensão arterial. Não leve o sal para a mesa e aposte nos coentros, salsa, orégãos, louro, manjericão, bem como no limão, no alho e nas marinadas com vinho e outros temperos.
·         Faça exercício diariamente.
·         Crie o hábito de consultar os rótulos. Confirme e compare a quantidade de sal, açúcar, tipos de gorduras usados ou o índice glicémico. Aprenda a conhecer estes conceitos.
 
Como profissionais de saúde, queremos ajudá-lo.
Procure saber mais e informe-se. Seja um cidadão capaz de tomar decisões informadas.
Saiba mais e viva melhor!
 
Aline Jordão, Helena Pires, Nélia Lourenço, Rosário Semedo, Susana Simões
Grupo de alunas da Especialização em Enfermagem Comunitária, da Escola de Saúde de Portalegre