segunda-feira, 4 de maio de 2009

QUIOSQUE ELECTRÓNICO

Como já foi mencionado na edição de Março deste blog o Centro de Saúde possui um balcão único de atendimento ao público. No entanto, com vista a melhorar a qualidade do serviço está prevista para este mês de Maio a entrada em funcionamento de um Quiosque Electrónico que irá facilitar o acesso dos utentes aos diversos serviços. Para aceder ao quiosque basta trazer o cartão de utente ou o cartão do cidadão e introduzi-lo num quiosque que irá ser colocado na entrada do Centro de Saúde. Depois de introduzir o cartão selecciona o serviço desejado e é atribuída uma senha de vez. De seguida os utentes devem aguardar na sala de espera e serão chamados em poucos minutos. Nas situações em que o utente tem consulta previamente marcada e está isento do pagamento de taxas moderadoras faz automaticamente o check in no quiosque e não precisa fazer a inscrição no balcão de atendimento. Para outros serviços é atribuída uma senha ao utente para que este possa ser chamado pelo administrativo. Desta forma pretende-se simplificar o serviço de atendimento e minimizar o tempo de espera dos utentes.
Susana Santos
Assistente Administrativa

O SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE

A área da Saúde enquanto campo de intervenção do Serviço Social e de outros trabalhadores sociais apresenta-se hoje com uma crescente complexidade face às suas actuais envolventes psicossociais, político-sociais e profissionais. Aquele que constituiu o campo original da emergência e institucionalização do Serviço Social, é hoje atravessado, no Mundo, na Europa e em Portugal, por novas determinações e desafios. No plano especificamente psicossocial destacam-se as problemáticas do envelhecimento populacional, do prolongamento da esperança de vida, da expressão cada vez mais relevante, associada a estes e a outros fenómenos, das doenças crónicas e a emergência de novas doenças infecto-contagiosas, como a SIDA, com profundas incidências sociais.

O Serviço Social na Saúde tem como missão assegurar o cumprimento dos objectivos da Política de Saúde, pelo exercício da prática do Serviço Social, nomeadamente ao nível da promoção da saúde, prevenção, reabilitação e recuperação na doença, através da intervenção psicossocial junto do utente, da família e da comunidade. De acordo com o Despacho Normativo nº97/83 de 22 de Abril, são funções do Serviço Social nos Centros de Saúde: - Participar na definição e avaliação da política de saúde concelhia; - Cooperar com os restantes serviços do Centro de Saúde nas acções dirigidas ao indivíduo, à família e à comunidade; - Colaborar em projectos de educação para a saúde, designadamente de alimentação, planeamento familiar, alcoolismo e droga; - Participar na reabilitação e recuperação dos utentes; - Acompanhar os utentes internados em lar e casas de repouso; - Coordenar as acções do corpo de voluntários. No Centro de Saúde de Ponte de Sor, são funções do Serviço Social: - Reunir informações susceptíveis de dar resposta às necessidades do doente e da família; - Detectar quais as necessidades gerais do mesmo; - Informar sobre os seus direitos e deveres; - Desenvolver as suas competências sociais promovendo uma atitude de autonomia e fomentando um comportamento responsável; - Encaminhar para os diversos recursos internos e externos, referências a entidades públicas ou privadas que podem auxiliar na resolução dos seus problemas.

O Serviço Social na elaboração de propostas e desenvolvimento das suas actividades compreende o utente, como um individuo que tem papéis significativos no contexto familiar, social e de trabalho, e que passa a enfrentar mudanças na sua vida a partir do momento da doença. É extremamente importante a cooperação com o médico de família ou outro profissional de saúde nas acções dirigidas ao indivíduo, à família e à comunidade de forma a prestar esclarecimento e apoio relativamente a problemas de natureza social. “Desafiar o mito de que as pessoas não são capazes de entender o modo como a sua vida e a sociedade funcionam constitui uma parte importante da educação política que pode ocorrer na sociedade” (Galper, 1980:176). Carmen Barradas Técnica Superior de Serviço Social

CUIDADOS CONTINUADOS

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados é a resposta do Estado que tem por objectivo assegurar aos cidadãos um modelo de intervenção e articulação da Saúde e da Segurança Social para os cuidados continuados e paliativos. Envolve a participação e colaboração de diversos parceiros (públicos, privados e sociais), a sociedade civil e o Estado com principal incentivador. Constitui um novo nível intermédio de Cuidados de Saúde e Apoio Social.
Os objectivos da Rede de Cuidados Continuados Integrados incluem o desenvolvimento de um continuum de cuidados, desde a alta hospitalar até ao domicílio do doente. Neste âmbito entende-se por cuidados continuados integrados o conjunto de intervenções sequenciais de saúde e ou de apoio social, decorrente de avaliação conjunta, centrado na recuperação global entendida como o processo terapêutico e de apoio social, activo e contínuo, que visa promover a autonomia melhorando a funcionalidade da pessoa em situação de dependência, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social (Decreto-lei nº 101/2006).
Os Cuidados Continuados Integrados compreendem:  A reabilitação, a readaptação e a reintegração social;  A provisão e manutenção do conforto e qualidade de vida, mesmo em situações irrecuperáveis. A prestação de Cuidados Continuados Integrados é assegurada por:  Unidades de Internamento  Unidades de Ambulatório  Equipas Hospitalares  Equipas Domiciliárias A Equipa Coordenadora Local (ECL) de Ponte de Sor, na dependência funcional da coordenação regional da RNCCI, localizada no Centro de Saúde de Ponte de Sor, é constituída por: - um médico (Dr. Fernando Rodrigues); - uma enfermeira (Enf. Almerinda Marques); - uma assistente social do Instituto da Solidariedade e da Segurança Social (Drª Rosa Florinda). A área de influência da ECL de Ponte de Sor é: - Ponte de Sor; - Montargil; - Avis; - Crato; - Gavião.
A ECL assume assim, um papel essencial na gestão dos recursos (humanos e institucionais), nas actividades e no circuito da pessoa em situação de dependência na Rede, sendo especialmente responsável pela avaliação das situações de saúde e sociais, pela verificação do cumprimento dos critérios de referenciação, implementação do plano individual de cuidados e respectiva monitorização. Unidades de Internamento na RNCCI: Unidades de convalescença, independentes ou integradas num hospital de agudos. Têm como objectivo o tratamento e supervisão clínicas e de enfermagem de forma continuada e intensiva, bem como de cuidados de reabilitação, na sequência do internamento hospitalar. A duração prevista de internamento não deverá nelas exceder os 30 dias; Unidades de média duração e reabilitação destinam-se à reabilitação e ao apoio social por situação clínica decorrente de recuperação de um processo agudo ou descompensação de processo patológico crónico a pessoas com perda transitória de autonomia potencialmente recuperável. Estão previstas para internamentos com duração inferior a 90 dias; Unidades de longa duração prestam apoio social e cuidados de manutenção a pessoas com doença crónica, em diferentes níveis de dependência e que não reúnam condições para serem cuidadas no domicílio. Estão concebidas para períodos de internamento superior a 90 dias. Almerinda Marques Enfermeira

RASTREIOS

Existem rastreios, fundamentais, de que a mulher deverá ter conhecimento: RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO O rastreio do cancro do colo do útero deve ser feito a todas as mulheres com vida sexual activa e que tenham útero. O rastreio faz-se através da observação ginecológica com realização de colpocitologia anual durante três anos seguidos, podendo a mesma passar a fazer-se de três em três anos se as anteriores forem normais e não existirem factores de risco. As mulheres que tomam a pílula têm indicação para fazer a colpocitologia anualmente.
RASTREIO DO CRANCRO DA MAMA O cancro da mama é a doença oncológica mais frequente na mulher, em particular na 5ª década de vida, embora possa aparecer tanto em mulheres jovens como nas idosas. A detecção precoce do cancro da mama contribui para uma diminuição significativa da mortalidade por esta doença. A observação da mama deve fazer parte dos exames de vigilância. A realização de auto palpação da mama (observação e palpação da mama mensalmente, após o período menstrual) pode ajudar a detectar lesões já palpáveis, mas não há evidência de que este exame diminua a mortalidade por cancro da mama. A realização de uma mamografia de base a partir dos quarenta anos deve ser proposta às mulheres sem factores de risco, nomeadamente história familiar de cancro da mama. Entre os cinquenta e os sessenta e cinco anos todas as mulheres devem ser submetidas a exame clínico e fazer uma mamografia anual.
RASTREIO DA OSTEOPOROSE A osteoporose é a diminuição da massa óssea. Apesar do osso ser um tecido vivo que se renova permanentemente durante toda a vida, se a pessoa tiver pouca actividade física ou ingerir pouco cálcio durante as primeiras décadas de sua vida, tem o risco aumentado de desenvolver osteoporose. Durante as primeiras décadas de vida, predomina a formação óssea e por último a actividade de reabsorção óssea, de tal forma que a massa óssea começa a declinar vagarosamente a partir dos cinquenta anos de idade para a maioria das pessoas. Uma das consequências do envelhecimento é a perda gradual da massa óssea, que se torna mais frágil e as vezes diminui de tamanho. Por isso algumas pessoas, quando se tornam idosas, diminuem de tamanho. A osteoporose somente passa a preocupar quando começam os riscos de fracturas. As mais comuns são as fracturas de punho, úmero (osso do braço que vai do ombro ao cotovelo), vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fémur (osso único da coxa). A falta de prevenção da osteoporose deverá resultar em algum tipo de fractura para metade das mulheres ao redor dos 70 anos e para duas em cada três mulheres aos 80 anos de idade. As medidas preventivas compreendem a ingestão de quantidade adequada de cálcio, o exercício físico e o controle dos factores que favorecem as fracturas.
Todas as Mulheres devem realizar os rastreios atempadamente e, em caso de dúvidas devem dirigir-se à Enfermeira e/ou Médico de Família. Enfermeiras Lurdes Ribeiro e Paula Catela

SABIA QUE ...

A BANANA melhora o humor e a performance física? É rica em hidratos de carbono e triptofano que ajudam o organismo a fabricar serotonina, uma molécula produzida no cérebro responsável pela sensação de bem-estar…
Dietista Marta Carrilho

HUMOR

Um senhor entra no consultório do médico de família um pouco atrapalhado e diz:
- Sr. Dr. tenho um problema e se não se entender com isto por favor mande-me a um especialista. A minha pele está a desfazer-se toda.
O médico observou atentamente o indivíduo e respondeu calmamente:
- Você pode estar descansado que não precisa de ir a nenhum especialista, o seu problema resolve-se em casa. Quando lá chegar lave bem a pele com água e sabão e vai ver como o seu problema fica resolvido.
Rui Farinha
Enfermeiro