quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A MODA DAS DIETAS...

Surgem habitualmente com o verão e os dias quentes, as preocupações com o peso, as dietas rápidas e consequentemente os erros alimentares!
No entanto, nunca é demais lembrar, que soluções milagrosas para emagrecer, não existem!
A maioria das dietas de curto prazo, não é monitorizada do ponto de vista nutricional e fazem perder peso apenas temporariamente, uma vez que implicam grandes restrições alimentares e uma redução exagerada nas calorias ingeridas.
Contudo, perder peso não significa propriamente emagrecer! Na maioria dos casos, esta perda de peso é consequência da perda de massa muscular e da perda de líquidos, que muitas vezes chega mesmo à desidratação, havendo portanto, uma perda de gordura corporal mínima. Acontece também, que cada vez que se faz uma dieta não controlada, o metabolismo vai diminuindo e torna-se cada vez mais difícil emagrecer. É este recurso indefinido às dietas rápidas que provoca o chamado Efeito “Yo-Yo” e que pode dar origem a uma série de complicações para a saúde, como problemas renais ou hepáticos, fadiga extrema, anemia, entre outras.
Normalmente, utiliza-se o termo dieta como sinónimo de restrição alimentar ou regime de emagrecimento, contudo, no verdadeiro sentido da palavra, dieta representa tudo quanto se come e bebe ao longo do dia, independentemente dos seus efeitos (engordar, emagrecer ou outros). Uma dieta de emagrecimento exige cuidados dietéticos específicos. É essencial que seja assegurado um aporte nutricional adequado à idade, condição física, existência ou ausência de doença, medicação seguida, entre outras condicionantes. Por esta razão, a dieta de emagrecimento deve ser personalizada e prescrita por um profissional habilitado: o Dietista/ Nutricionista. A finalidade é, além de emagrecer com saúde, conseguir manter o peso alcançado ao longo do tempo.
Para que isto seja possível, é necessário determinação para reaprender a comer e gradualmente, adoptar um estilo de vida saudável. Acima de tudo, é preciso querer não voltar a engordar!
Marta Carrilho
Dietista

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

SESSÃO TEMÁTICA: O MICROCRÉDITO COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO

Constatando o recente crescimento do desemprego e a emergência de novos focos de pobreza e exclusão social, o Município de Ponte de Sor decidiu organizar, no âmbito da Plataforma Territorial Supraconcelhia do Alto Alentejo, uma sessão subordinada à temática do Microcrédito. O objectivo da iniciativa é sensibilizar os agentes sociais para o potencial do Microcrédito enquanto instrumento de inclusão e paz social.
Esta sessão realizar-se-á no dia 3 de Setembro de 2009, com início às 9h30m, no Auditório do Centro de Artes e Cultura (Fábrica de Arroz-Ponte de Sôr).
Para esclarecimento de dúvidas e informações diversas contactar: Paula Coelho Tel: 242 291 580 Fax: 242 291 589 e-mail: redesocial-cmpsor@mail.telepac.pt

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

NÃO SOFRA EM SILÊNCIO

De acordo com a International Association for the Study of Pain, a dor é uma experiência multidimensional desagradável, envolvendo não só um componente sensorial mas também um componente emocional, e que se associa a uma lesão tecidular concreta ou potencial, ou é descrita em função dessa lesão.
Isto significa que: a dor é uma experiência individual complexa com aspectos sensoriais, emocionais e sociais. É importante compreender que as pessoas não sentem a mesma dor de forma idêntica. Isto acontece porque as mensagens que a dor transmite ao nosso cérebro podem não ser interpretadas da mesma forma por diferentes pessoas, dado que a nossa expriência individual da vida condiciona a forma como sofremos e exprimimos a nossa dor. A dor foi instituída como 5º Sinal Vital. Significa que se deve considerar uma boa prática clínica, em todos os serviços prestdores de cuidados de saúde, a avaliação e registo regular da dor, como se faz há muitos anos para os 4 sinais vitais, nomeadamente a frequência respiratória, cardíaca, pressão arterial e temperatura corporal. A dor é inúmeras vezes subestimada, escondida, negada e, consequentemente, negligenciada tantos pelos doentes como pelos profissionais de saúde, por motivos culturais. Por outro lado se a tornarmos vísivel não podemos ignorá-la, tornando-se imperioso estabelcer uma terapêutica adequada ao seu controlo, contribuindo assim para melhorar a qualidade de vida dos doentes e a humanização das unidades de saúde do País. Sabemos que a dor é normalmente um aviso do corpo de que algo não está bem. Mas, por vezes, o aviso falaha e emite um alerta desnecessário ou desproporcional, pode haver mais dor mesmo quando não há qualquer tipo de doença ou lesão aparente. Algumas pessoas padecem de dores recorrentes, cefaleias (dores de cabeça), dores menstruais e aprendem a reconhecê-las como não ameaçadoras, mesmo que desagradáveis. Quando a dor é intensa e não se tem a certeza das razões da sua ocorrência, isto significa que o sistema de alarme está a desempenhar a sua tarefa. O maior problema ocorre quando a dor devia desaparecer e isso não acontece. Uma regra simples é a de que se a dor dura mais do que o esperado, então o doente poderá ter um problema de dor crónica. A dor que sentimos já é má por si só. Mas quando se vive com dor durante um longo período de tempo, as coisas tendem a piorar. A dor limita frequentemente a nossa capacidade para trabalharmos, divertirmo-nos e até mesmo para cuidarmos de nós. Muitas pessoas que padecem de dor crónica deixam os seus empregos, acrescentando problemas financeiros ás suas vidas. Á medida que o tempo passa sem que se sintam alívio, as pessoas ficam deprimidas. Por vezes parecem más e ingratas para a família, amigos e outros prestadores de cuidados, o que só aumenta a solidão e o isolamento social. Pode levar algum tempo até que os profissionais de saúde e os doentes estabeleçam uma relação de confiança, nem todos têm aptidões de comunicação e podem ocorrer equívocos, devemos pois tentar desenvolver um relacionamento honesto da parte do doente de modo a que estes sintam que estamos disponíveis e que acreditamos na sua dor e desejamos ajudar. Existem algumas coisas que o doente pode fazer. A mais importante é não perder a esperança. Surgem todos os dias novas ideias e descobertas que são partilhadas por médicos da dor a nível mundial. a manutenção da actividade física e mental é importante. As caminhadas ou a natação são muito úteis para algumas pessoas. Deve aprender a fazer exercício de forma regular. E quando tiver um período de alívio da dor, não deve exagerar na actividade física, deve usar calçado adequado que não force a sua postura. Deve tentar manter as suas actividades sociais especialmente mantendo-se em contacto com a família e os amigos. Se tiver de abandonar, temporariamente ou permanentemente, uma actividade de que gosta particularmente, substitua por algo igualmente estimulante ou conserve a mente ocupada. Se estiver empregado num trabalho pesado, explicar á entidade patronal os seus problemas, tem direito a ser colocado numa actividade mais leve de modo a evitar o insucesso e o risco de perder o emprego. A experiência da dor crónica afecta não apenas o doente mas também as pessoas á sua volta, especialmente a família mais próxima. Cabe-nos então a nós "doentes com dor", descobrir alternativas capazes de administrar nossas próprias frustrações a fazer da dor, uma experiência de carácter humano passível de ser vivida por cada um de nós.
Enfermeira Clara Gabriel

terça-feira, 4 de agosto de 2009

FLAGELO SOCIAL

Ao ter-me sido pedida colaboração para a elaboração de um artigo para o jornal do Centro de Saúde “tema livre”, desde logo achei que seria importante falar sobre o desemprego, pois hoje em dia tornou-se numa realidade acentuada e preocupante. Como todos nós sabemos, estamos a atravessar uma Crise Económica a nível Europeu e até Mundial, originando o fecho de milhares de Empresas, o que por sua vez origina uma maior percentagem de desemprego. Também Ponte de Sôr não ficou indiferente a este flagelo que afecta a Sociedade, com alguns funcionários a perderem os seus postos de trabalho, levando a uma maior carência económica e a uma incerteza relativamente ao futuro. Tudo isto, origina também problemas de saúde, principalmente de carácter psicológico, que se vão reflectir em depressões que por vezes podem levar ao suícidio. Nós como funcionários, neste Centro de Saúde cada vez mais nos apercebemos desta Chaga Social, que se reflecte também nas atitudes dos utentes, demonstrando uma grande revolta e insatisfação. Assistente Administrativa
Henriqueta Mendes

HUMOR

A loira queria fazer dieta e vai ao médico, que a examina e lhe diz:
- Você vai comer normalmente durante dois dias. Depois vai saltar o terceiro. Depois come normalmente mais dois dias, e torna a saltar o terceiro. Daqui por duas semanas regressa cá. Passadas duas semanas a loira regressa ao consultório.
Diz o médico: - Então, como se sente?
- Ai, doutor... Ia morrendo...
- De fome?
- Não, de tanto saltar!