segunda-feira, 15 de junho de 2009

LIVRO ON-LINE

O Alto Comissariado da Saúde editou o livro “Comissão Nacional de Saúde da Criança e do Adolescente 2004-2008″, onde se encontram reunidos os diversos documentos desenvolvidos pela CNSCA, no âmbito da sua missão, entre 2004 e 2008.O livro inclui ainda dois exemplos de boas práticas, na área da saúde infantil e juvenil, e uma segunda parte, onde se procura contextualizar esta área no Plano Nacional de Saúde e divulgar os indicadores e metas relativos às crianças e jovens.
Para ver o relatório clique no seguinte link:

domingo, 14 de junho de 2009

DIA MUNDIAL PARA A PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS

No dia 15 de Junho comemora-se o Dia Mundial para a Prevenção da Violência contra os Idosos.
O Ministério Público (MP) abriu no ano passado 115 inquéritos por violência contra idosos, a maioria com base em participações de juntas de freguesia e hospitais. Os dados dizem apenas respeito aos serviços do MP em Lisboa, Évora e Coimbra, até agora os únicos com estatísticas disponíveis sobre o fenómeno em 2008.
Dados da APAV relativos a 2008 referem o aumento de queixas por maus tratos psíquicos. Totalizaram 340, mais 137 do que no ano anterior. Entre os motivos das participações, para além das agressões corporais, contam-se ameaças e coacção, difamação e injúria, tentativa de extorsão de dinheiro e negligência por abandono ou por doses de medicamentos erradas, com o intuito de "acalmar" o idoso.
Segundo os mesmos dados, existe um peso importante de queixas de idosos que dizem ser humilhados e insultados por familiares. O relatório da APAV indica que a grande maioria das vítimas com mais de 65 anos são mulheres e que a violência é exercida no meio familiar pelos cônjuges e filhos. A grande maioria dos idosos vítimas de violência não se queixa "por medo" e "por vergonha". São "vítimas silenciosas" e os casos são relatados por outras pessoas que tomam conhecimento das situações.
A visibilidade deste fenómeno levou também a Segurança Social a encerrar, em 2007 e 2008, mais de 180 lares da terceira idade, prosseguindo a investigação de vários outros casos. Entre os motivos que levaram ao encerramento incluem-se a falta de condições físicas, a inexistência de licenças para o exercício da actividade e os maus tratos.
Fonte: Público