
"Sor Saúde" é o primeiro jornal digital do Centro de Saúde de Ponte de Sôr. Este é o espaço em que partilhamos os nossos conhecimentos. Sejam muito bem-vindos e estejam à vontade para comentar e divulgar!
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
AUTO-EXAME DAS MAMAS
"CARINHO E AMOR POR SI MESMA
UM MINUTO QUE PODE SALVAR UMA VIDA"
Como são formados os seios?
Os seios são formados por glândulas (lobo, lóbulos) que produzem leite durante a amamentação.
As glândulas comunicam entre si através de ductos que transportam o leite até ao mamilo. A maioria dos tumores malignos são localizados nos ductos. Dividindo a mama em quatro quadrantes, observa-se que a maior quantidade de ductos está localizada no quadrante supero-externo da mama, justa axilar. É neste quadrante que ocorre a grande maioria dos tumores malignos da mama (cerca de 50%).
Porque se deve fazer o auto-exame?
Porque com a palpação aprende a conhecer a estrutura normal destes órgãos e habitua-se a perceber qualquer alteração que possa surgir. Sabe-se que 95% dos cacos de cancro da mama são curáveis, desde que detectados em fase inicial.
Há factores que aumentam a probabilidade para o risco de cancro nesta localização:
- Primeira menstruação (menarca) cedo (antes dos 12 anos);
- Nulipara (nunca ter engravidado);
- Primeira gravidez após os 30 anos;
- Menopausa tardia, após os 55 anos;
- Doença benigna mamária previa;
- Terapêutica hormonal de substituição;
- Cancro da mama na mãe, irmã ou filha antes da menopausa;
- Uso abusivo de bebidas alcoólicas;
- Sedentarismo ou obesidade;
- Uso de anticonceptivos orais (discutível, não há consenso).
Deve fazer o auto-exame dos seios todos os meses, no período pós-menstrual, dado que na fase pré-menstrual as mamas ficam túrgidas, endurecidas e dolorosas, dificultando a palpação.
Como fazer o auto-exame?
Coloque-se frente a um espelho e examine o seu peito. Nota alguma alteração? Cor de pele, textura, circulação visível, aspecto dos mamilos?
Depois no banho, com a mãe atrás da nuca, palpe a mãe do mesmo lado ensaboada e em movimentos circulares.
O que procurar?
Nódulos (mesmo indolores), secreções pelo mamilo, alterações de pele, espessamentos localizados.
Sabia que apenas cerca de 10% das mulheres realizam o auto-exame das mamas?
VAMOS MUDAR ESTA ESTATÍSTICA?
Ausenda Belo Martins
Médica de clínica geral
O QUE É UM TÉCNICO DE SAÚDE AMBIENTAL?
Os Recursos Humanos de uma instituição são uma mais valia para a comunidade que dela necessitam diariamente. Com o intuito de divulgar junto da população o Gabinete de Saúde Ambiental do Centro de Saúde de Ponte de Sor aqui se coloca o “Perfil do Técnico de Saúde Ambiental”.
Caracterização: Desenvolvimento de actividades de identificação, caracterização e redução de factores de risco para a saúde originados no ambiente, participação no planeamento de acções de saúde ambiental e em acções de educação para a saúde em grupos específicos da comunidade, bem como desenvolvimento de acções de controlo e vigilância sanitária de sistemas, estruturas e actividades com interacção no ambiente, no âmbito da legislação sobre higiene e saúde ambiental. -- D.L. 261/93, de 24 de Julho e D.L. 564/99 de 21 de Dezembro.
Conteúdo funcional
1 - O técnico de saúde ambiental actua no controlo sanitário do ambiente, cabendo-lhe detectar, identificar, analisar, prevenir e corrigir riscos ambientais para a saúde, actuais ou potenciais, que possam ser originados:
a) Por fenómenos naturais ou por actividades humanas;
b) Pela evolução dos aglomerados populacionais;
c) Pelo funcionamento de serviços, estabelecimentos e locais de utilização pública;
d) Por quaisquer outras causas.
2 - A actuação dos técnicos de saúde ambiental desenvolve-se nas áreas seguintes:
a) Protecção sanitária básica e luta contra meios e agentes de transmissão de doença;
b) Protecção sanitária específica e luta contra os factores de risco ligado à fabricação;
c) Higiene do habitat e promoção da salubridade urbana e rural;
d) Higiene dos alimentos e dos estabelecimentos do sistema de protecção e consumo;
e) Saúde ocupacional;
f) Saúde escolar;
g) Educação para a saúde e formação.
3 - A área de protecção sanitária básica e luta conta meios e agentes de transmissão de doença compreende:
a) A vigilância sanitária de sistemas de água para consumo humano;
b) A vigilância sanitária de sistemas de águas para utilização recreativa;
c) A participação nas acções visando a higiene dos alimentos;
d) A vigilância sanitária de sistemas de recolha, transporte e destino final dos resíduos sólidos urbanos;
f) A vigilância sanitária de sistemas de drenagem, tratamento e destino final de resíduos sólidos urbanos.
4 - A área de protecção sanitária específica e luta contra factores de risco ligados á poluição compreende:
a) A vigilância sanitária do lançamento de poluentes na água, ar e solo;
b) A promoção e participação, em colaboração com as autarquias e outras entidades, em acções tendentes a identificar e reduzir os factores de risco para a saúde resultantes da poluição do ambiente;
c) A promoção e colaboração em acções tendentes à avaliação e redução dos níveis sonoros de potencial risco para a saúde.
5 - A área de higiene e do habitat e promoção da salubridade urbana e rural compreende:
a) A elaboração de pareceres sanitários sobre estabelecimentos que dispõem de licenciamento sanitário e vigilância sanitária desses estabelecimentos;
b) A elaboração de pareceres sanitários sobre localização e os projectos de espaços de utilização colectiva, designadamente piscinas, zonas balneares, parques de campismo, colónias de férias, estancias de recreio e repouso, estabelecimentos hoteleiros e similares, recintos de espectáculo e de diversão;
c) A vigilância sanitária dos estabelecimentos referidos na alínea anterior, a promoção e participação, em colaboração com outras entidades, em acções que visem não só a manutenção e ou melhoria da salubridade do meio circundante, mas também a promoção de condições sanitariamente correctas de funcionamento e exploração;
d) A vigilância sanitária das condições de laboração dos estabelecimentos industriais e agro - pecuários, tendo em vista a manutenção da salubridade do meio circundante;
e) A elaboração de pareceres sanitários sobre a localização e os projectos dos cemitérios;
f) A promoção e participação em acções de luta contra meios e agentes de transmissão da doença.
6 - A área de higiene dos alimentos e dos estabelecimentos do sistema de produção e consumo compreende:
a) E elaboração de pareceres sanitários sobre os projectos de estabelecimentos de produção e venda de géneros alimentícios;
b) A promoção e a colaboração com outras entidades, no cumprimento de disposições legais, em acções de controlo oficial dos géneros alimentícios.
7 - A área de hidrologia e hidroterapia compreende a promoção e a participação em acções de vigilância e avaliação periódica das condições sanitárias dos estabelecimentos termais e de engarrafamento de água para consumo humano.
8 - A área de saúde ocupacional compreende a participação em acções de vigilância e controlo ambiental e segurança nos locais de trabalho.
9 - A área de saúde escolar compreende a participação em acções de promoção e manutenção da higiene e segurança dos estabelecimentos escolares.
10 - A área da educação para a saúde e formação compreende:
a) A promoção da protecção ambiental primária e da educação para a saúde das populações;
A intervenção em acções de formação e a colaboração no aperfeiçoamento profissional do pessoal de saúde;
A participação em programas de investigação do âmbito da sua área profissional.
Decreto - Lei n.º 117/95 de 30 de Maio
Técnica de Saúde Ambiental
Márcia Monteiro
À CONVERSA COM ...
SABIA QUE ...
HUMOR

- Que significa isto? Quem é aquele indivíduo encostado à parede?
- Ah! É um cliente que queria comprar remédio para tosse. Ele achou caro, então vendi-lhe um laxante.
- Você está maluco? Desde quando um laxante é bom para tosse?
- É excelente. Repare no medo que ele tem de tossir!
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