quarta-feira, 22 de setembro de 2010

À CONVERSA COM...

NOME: Maurício Neves Grossinho
DATA DE NASCIMENTO: 12/12/1939
PROFISSÃO: Reformado (Motorista)

S.S- Enquanto utente do Centro de Saúde de Ponte de Sor qual é a sua opinião sobre a qualidade dos serviços prestados?
M.G- Acho tudo bem...há algumas pessoas que dizem mal dos serviços mas, por vezes, não sabem o que estão a dizer. Penso que em todos os serviços tenho sido bem atendido e dada a minha doença tenho recorrido a muitos aqui no Centro de Saúde.

S.S. O que é que acha que podia melhorar?
M.G- Acho que o quiosque electrónico é um pouco complicado para aos utentes que não sabem ler e até eu, quando passo algum tempo sem vir ao Centro de Saúde, também me esqueço como é que o quiosque funciona. No entanto, percebo que é últil e também existe sempre alguém que me ajuda a perceber qual a senha a tirar.

S.S- Qual é a sua opinião sobre o tempo de espera relativamente aos serviços prestados?
M.G- Penso que a maior parte das vezes não se espera muito.

S.S- Existe facilidade na marcação das consultas?
M.G- Quando tenho necessidade consigo marcar a consulta. Claro que, por vezes, não é para o dia que desejava mas tenho conseguido marcar e isso é importante.

S.S-Aconselharia o Centro de Saúde de Ponte de Sor a um familiar ou amigo que tivesse que recorrer ao Centro de Saúde de Ponte de Sor?
M.G- Claro que sim.

S.S- Para finalizar, qual a mensagem que quer deixar aos profissionais do Centro de Saúde de Ponte de Sor?
M.G- Por vezes, dadas as circunstâncias da vida é dificil manter sempre a mesma boa disposição mas acho que estão no bom caminho e devem continuar assim.


O Sor Saúde agradece ao Sr. Mauricio Grossinho a disponibilidade que demonstrou em colaborar na concretização desta entrevista.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

DIA INTERNACIONAL DA PAZ

Celebra-se hoje, dia 21 de Setembro, o Dia Internacional da Paz. Este dia foi declarado pela ONU em 30 de Novembro de 1981.
Em 21 de Setembro de 2006, por ocasião do Dia Internacional da Paz, Kofi Annan afirmou: Há vinte e cinco anos, a Assembleia Geral [da ONU] proclamou o Dia Internacional da Paz como um dia de cessar-fogo e de não violência em todo o mundo. Desde então a ONU tem celebrado este dia, cuja finalidade não é apenas que as pessoas pensem na paz, mas sim que façam também algo a favor da paz.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ENCONTRO NACIONAL DE GABINETES DO CIDADÃO

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo – Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Alentejo Litoral, com a colaboração da Câmara Municipal de Grândola e do Hospital do Litoral Alentejano, organiza, entre os dias 30 de Setembro e 1 de Outubro, em Grândola, o Encontro Nacional de Gabinetes do Cidadão/Utente, subordinado ao tema “Cidadania e Saúde”.

Com este encontro, a organização pretende identificar as potencialidades, expectativas e constrangimentos sobre a organização, funcionamento e evolução dos gabinetes do cidadão, em diferentes organizações de saúde, bem como promover a partilha de experiências e a divulgação de boas práticas.

No encontro serão abordados, entre outros temas:
- Gabinete do Cidadão/Utente: Actualidades e Perspectivas
-   Cidadania e Saúde
-   Participação: um Desafio a Novas Práticas?
-   A Responsabilidade Social das Empresas
-   Saúde: Parcerias e Sociedade

A iniciativa destina-se aos responsáveis e profissionais dos gabinetes do cidadão/utente, bem como a profissionais de saúde.
A inscrição no encontro é gratuita e deverá ser efectuada para o endereço electrónico gabcidadao@alentejolitoral.min-saude.pt.

Mais informações: Administração Regional de Saúde do Alentejo, IP


CONSTRUIR JUNTOS A INCLUSÃO- 30 DE SETEMBRO EM PORTALEGRE

O Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental de Portalegre e outras instituições do distrito, na área da infância e juventude, integradas na Rede Construir Juntos do Instituto de Apoio à Criança, irão realizar no próximo dia 30 de Setembro de 2010 um Encontro cujo tema é “Construir Juntos a Inclusão”.

Com a realização deste encontro, pretende-se dar a conhecer alguns recursos existentes na área das crianças em risco, partilhando experiências e boas práticas.

Espera-se ainda que este encontro constitua um espaço de troca de ideias com todas as instituições que lidam com esta problemática, contribuindo para uma visão cada vez mais integrada da inclusão.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

15 DE SETEMBRO- DIA DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) é, porventura, o serviço público português com maior impacto na evolução de todo o colectivo nacional.
O SNS é hoje amplamente reconhecido e citado como uma extraordinária realização social de Portugal. Foi uma promessa e um fruto da nossa democracia e tem sido um instrumento valioso para garantir equidade e coesão social.
No início dos anos 70, Portugal tinha os piores indicadores de saúde da Europa Ocidental. Vinte anos depois da sua criação, em 15 de Setembro de 1979, a Organização Mundial de Saúde, no seu Relatório Mundial de 2000, posicionava o desempenho do sistema de saúde português em 12.º lugar entre 191 países.
No seu Relatório Mundial de 2008, a Organização Mundial da Saúde reconhece novamente Portugal como um bom exemplo a nível mundial, desta vez para destacar a prioridade dada aos cuidados de saúde primários.
Tem havido um forte investimento no SNS, e os ganhos obtidos são compensadores.
O governo instituiu o dia 15 de Setembro como o dia do SNS, decisão tomada na comemoração dos seus 30 anos sob o lema “Garantir o Futuro”.
A Ministra da Saúde, Ana Jorge, para assinalar o dia do SNS, promove o seguinte programa de visitas aos três pilares do Serviço Nacional de Saúde.

Programa

15 de Setembro de 2010 “Dia do Serviço Nacional de Saúde”

09h30 - Inauguração da Unidade de Cuidados Paliativos da Unidade de Cuidados Continuados (UCC) de Montemor-o-Novo

13h30 - "Geração SNS" - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Taveiro (Coimbra)

15h00 - Visita à Unidade de Radioterapia do IPO Coimbra

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A DEPRESSÃO

Começo por dizer que tudo o que se possa comunicar nestas linhas será pouco, já que é um assunto muito vasto. Não plenamente compreendido e qualquer teor sobre a depressão será inacabado, ou não fosse a investigação nesta área ainda constante. “Para que se saiba, a depressão está entre as condições psiquiátricas mais comuns”.


Os SINTOMAS

Coloco-lhe esta primeira questão, já alguma vez se sentiu assim? Com... Humor deprimido, baixa auto-estima, cansaço, falta de energia, falta de atenção e concentração, incapacidade de tomar decisões, alterações de sono, perda de interesse e incapacidade para sentir prazer, ideias pessimistas, perda de apetite e perda de peso, ou mais raramente, aumento do apetite e do peso, ideias de culpa ou de inutilidade, ideias de auto-agressão ou suicídio, sintomas físicos inexplicáveis (por exemplo, sintomas dolorosos, sintomas gastro-intestinais, outros).

Não fique preocupado (a), se começar a pensar que tem alguns destes sintomas, não comece a interpretar que está deprimido (a). Estar-se deprimido não é a simples tristeza, estar-se deprimido, também não significa que todos os sintomas, descritos anteriormente, estejam presentes, de qualquer forma, muitos dos sintomas enumerados, podem fazer parte do sofrimento (continuado) que é sentido por alguém que está com depressão.

Estar-se deprimido, também, não é sinónimo de vergonha, muito menos de fraqueza e pode acontecer a qualquer um de nós. A vida por vezes e permitam-me a expressão, não é “pêra doce”, mas isto, não significa que se esteja a ter uma visão pessimista, pois sabemos, que na vida de todos nós, sucedem acontecimentos (por exemplo), que nos afectam muito, podendo levar-nos à depressão. Mas reforço esta ideia, não confundamos tristeza e depressão, pois a tristeza é uma emoção comum a qualquer um de nós, entre outras emoções e faz parte do ser humano.

DADOS

Quem não conhece alguém que tem ou já teve depressão? De facto, existem estudos que indicam que a depressão é uma doença que afecta ao longo da vida cerca de 10% a 25% das mulheres e aproximadamente metade dessa percentagem no caso dos homens. Pelo menos 10% da população satisfazem os critérios de diagnóstico da depressão em dado momento e cerca de 20% experimentam um ou mais episódios durante o tempo de vida. É uma doença que diz respeito a quase todas as idades, desde as crianças até aos idosos. Apresenta implicações sociais marcadas, sendo por isso, um verdadeiro problema de saúde pública, de acordo com o número de pessoas atingidas.

A Organização Mundial de Saúde estima que dentro de duas décadas as perturbações depressivas venham a ser a segunda patologia no que diz respeito à incapacidade, querendo isto dizer, que o problema tenderá a aumentar nos próximos anos.
COMO ACTUA

A depressão “intromete-se” no pensamento, no que se sente, no comportamento e na maneira de nos relacionarmos com os outros. A família é afectada, o trabalho, predispondo muitas vezes para situações de conflito e desentendimento. Diz respeito a muitas consequências negativas, mas é sobretudo, em termos individuais, que as consequências são maiores. É causadora de um grande sofrimento psíquico, podendo conduzir ao desespero e até mesmo ao suicídio.
O QUE É A DEPRESSÃO

Sucintamente, pode ser entendida como um conjunto de sinais (observáveis pelos outros) e sintomas (descritos pela pessoa que sofre de depressão) e que perturba várias áreas como, os afectos, o pensamento, a cognição, o comportamento, o próprio organismo, traduzindo-se em alterações biológicas.

Existem diferentes tipos de depressão (episódio depressivo major, perturbação bipolar, a distimia, perturbação afectiva sazonal, a ciclotimia, a depressão na mulher – síndrome disfórico pré-menstrual, a depressão pós-parto).
QUAIS SÃO AS CAUSAS

A investigação acerca da depressão tem sido intensa, contudo, muitas perguntas existem por esclarecer. Quando se fala em causas, muitos são os profissionais que optam por referir a depressão como uma doença multifactorial (vários factores podem estar na origem). De qualquer forma, poder-se-á designar três factores associados, responsáveis pela depressão: genéticos, biológicos e psicossociais.

Sem que se esteja a desvalorizar outros factores ou outros modelos, passar-se-ia a abordar os factores psicossociais e o modelo cognitivo.

O modelo cognitivo, em síntese, refere que a depressão está na base de como se estrutura a experiência. De acordo com a tríade cognitiva deste modelo, 1º o indivíduo tem uma percepção negativa de si próprio (acha que não é bem sucedido, um infeliz); 2º a interpretação que faz da sua experiência actual é hostil e frustrante (tudo me corre mal) e tem 3º, uma visão catastrófica do futuro (nada de bom se pode esperar do amanhã). O mundo é assim interpretado segundo um esquema depressivo que distorce as experiências numa tendência negativa e derrotista.

Ocorrem erros cognitivos na percepção dos acontecimentos que conduzem a ideias arbitrárias e desadaptativas. Essas ideias dão por sua vez lugar a pensamentos negativos (automáticos) que são perseverantes e irreflectidos, do género – não vou conseguir, sou um incapaz, não vou conseguir chegar lá, entre outros. Todo o processo culmina num estado depressivo.

Um indivíduo negativo/pessimista apresenta crenças e comportamentos inadequados, faz ruminações, distorções cognitivas, “tudo ou nada” e vê uma só perspectiva, “preto ou branco”, não procura outras perspectivas. Atribui significados negativos não tendo de o fazer, pode exagerar, dar dimensão, pode dramatizar, pode “fazer uma tempestade num copo de água”.

ESSENCIAL

Os pensamentos (negativos ou os positivos) influenciam as nossas emoções, que por sua vez, têm implicações no nosso funcionamento. Quando se tem a percepção do nosso próprio mal-estar (resultado por exemplo, do pessimismo – como se estrutura a experiência), isso vai conduzir a outros pensamentos negativos, é como que um “sistema que se está a alimentar e não se interrompe”. Quando estamos deprimidos, “ mergulhados” num pessimismo, é quando somos menos eficazes em relação aos acontecimentos, e podemos tornar a nossa vida ainda mais difícil. Perceber que se está a sofrer de depressão é muito importante, podendo ser necessário procurar ajuda. Numa 1ª linha, surge a ajuda preciosa do médico de família.

O grande desafio que se coloca é saber-se aplicar estes “conceitos”, esta “lógica” em relação às circunstâncias da vida, de qualquer forma, poder-se-ão, considerar estratégias, “ferramentas” que podem ajudar qualquer indivíduo. O que esta linguagem também diz é que mesmo diante de problemas, poder-se-á, ser mais bem “sucedido”, do que se estando desprovido desta forma de organizar a experiência.

Ainda assim, não podemos nunca esquecer que o sofrimento também faz parte da vida, existem momentos difíceis e existem momentos melhores.

Gosto de pensar que somos um sistema que está em constante interacção com uma multiplicidade de factores, muitos dos quais não temos consciência. Cabe a cada um de nós gerir as suas emoções da melhor forma possível, sem nunca esquecer que não existem pessoas perfeitas.



Jorge Mourato
Psicólogo

HUMOR

Andava um maluco com uma escova de dentes amarrada por um cordel pelos corredores de um manicómio. Cruza um enfermeiro que lhe diz:

- Então pá? A passear o cão?

- Oh Sr. Enfermeiro , sinceramente ! Não vê que isto é uma escova de dentes, não é um cão ? Depois eu é que sou doido ! - Diz o maluco, e vai-se embora.

Passado um bocado, vira-se para trás e diz :

- Anda Boby que já conseguimos enganar mais um !

CRIANÇAS OBESAS COM RISCO PARA A SAÚDE PODEM SER RETIRADAS AOS PAIS

Pais que não procurem ou rejeitem ajuda, que falhem sistematicamente consultas, que se descuidem nas dietas prescritas e que não tentem reduzir o peso de filhos que sofram de obesidade que comprometa de forma perigosa a saúde, devem ser acusados de negligência? Sim, diz uma equipa de especialistas de saúde infantil do Reino Unido, sublinhando que não é o peso da criança em si que determina se há negligência, mas a atitude empenhada ou não dos pais.


Em Portugal, uma das vozes concordantes é a do psicólogo Eduardo Sá, para quem, em casos de obesidade mórbida, os "pais que não cuidam da nutrição dos filhos são negligentes e não têm condições para exercer a parentalidade". O presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR), Armando Leandro, reconhece mesmo que, numa "situação de perigo, por questões de obesidade", a criança pode ser separada dos pais, se estes contribuírem ou não se opuserem ao problema.

 
Nestas situações, "caso se revelem inadequadas ou insuficientes outras medidas menos restritivas da liberdade de exercício das responsabilidades parentais e do direito da criança de estar preferencialmente com os seus pais", a criança pode ser colocada numa instituição. Por e-mail, Armando Leandro frisa que é necessário "bom senso" e "equilíbrio" na tomada destas decisões e que "mesmo a medida de apoio institucional tem em vista, sempre que viável e seguro, o regresso, o mais rapidamente possível, da criança ou do jovem à sua família" - na impossibilidade de isso acontecer, deve acautelar-se outro projecto de vida.

 
O que está em causa são casos em que "o excesso significativo de peso", "já característico de obesidade", possa constituir "uma situação de risco" e de "perigo" para a saúde das crianças. Armando Leandro, também juiz, ressalva que, antes de medidas mais drásticas, devem ser promovidas "estratégias e acções de prevenção primária e secundária", nas quais se incluem "a informação e a sensibilização" sobre as "implicações negativas da obesidade na saúde e na realização das crianças" e sobre os "meios de a evitar e superar".

 
A tese de considerar negligentes os pais que, sistematicamente, ignorem estas implicações e se recusem a acatar os conselhos médicos, falhando e desrespeitando tratamentos para ajudar um filho obeso (ou em risco de) a perder peso, foi defendida por um grupo de especialistas, entre os quais Russell Viner, do UCL Institute of Child Health de Londres, num artigo publicado no British Medical Journal.

Também o psicólogo Eduardo Sá entende que, num contexto de risco para a saúde, pais que ignorem os conselhos médicos, não promovam alimentação saudável e exercício físico dos filhos devem ser acusados de negligência: "Só posso estar de acordo. Atenção que não falo de excesso de peso, mas de obesidade, da chamada obesidade mórbida. Os pais têm que compreender que têm responsabilidades sobre as crianças. Se não providenciam os cuidados, o bem-estar das crianças, seja por ignorância ou por negligência, estão a comprometer de forma irreparável todo o desenvolvimento dos filhos", diz, ressalvando que não se trata de defender que toda a gente tenha "as medidas certas", mas de não deixar que o peso da criança comprometa o seu "desenvolvimento e saúde". "Proporcionar uma alimentação saudável e exercício físico devia ser como obrigar as crianças a ir à escola", diz.



Última opção

Já houve casos no Reino Unido, em Espanha e nos Estados Unidos em que os tribunais entenderam que as crianças, com obesidade mórbida, deviam ser afastadas dos pais. Antes, porém, de se partir para opções mais drásticas, diz Armando Leandro, deve tentar-se que "os pais interiorizem e assumam as suas responsabilidades e adquiram as necessárias competências parentais nesta matéria". Tem que se "apostar decididamente" na prevenção primária e secundária, diz, sublinhando a importância da "intervenção precoce".



Mas, quando todas as medidas falham, a criança pode ser separada dos pais: "Não está, porém, afastada a possibilidade de, nesses casos de situação de perigo, por questões de obesidade, ser aplicada medida de promoção e protecção que implique a separação da criança de seus pais, incluindo a medida de colocação em instituição, caso se revelem inadequadas ou insuficientes outras medidas menos restritivas da liberdade de exercício das responsabilidades parentais e do direito da criança de estar preferencialmente com os seus pais", explica.

Fonte: Público

SABIA QUE...

O TOMATE e a MELANCIA, além da presença de minerais e vitaminas, contêm licopeno, um antioxidante poderoso no combate ao envelhecimento precoce…


Marta Carrilho

OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA CONTRA PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO LOCAL DE TRABALHO

O sistema de registo on-line dos episódios de violência contra profissionais de saúde no local de trabalho integra o sítio na internet da Direcção-Geral da Saúde dedicado ao Observatório da Violência Contra os Profissionais de Saúde no Local de Trabalho (Circular Informativa Nº 15/DSPCS de 07/04/2006) e os dados serão anónimos.

O sistema de registo procederá à recolha de dois tipos de informação:

- Uma de cariz mais geral, breve com uma caracterização mínima do episódio de violência para efeitos de monitorização da evolução do problema;

- Outra de cariz complementar da primeira, com mais detalhe, para uma melhor caracterização da situação.



Relativamente à informação de caracterização geral o sistema de registo aborda os seguintes aspectos:

- data do registo;

- caracterização da vítima que procede ao registo (sexo, grupo etário, grupo profissional, situação de vínculo laboral à instituição em que decorreu o episódio de violência);

- caracterização da instituição onde decorreu o episódio de violência (hospital, centro de saúde, lar, serviço central ou outra; pública ou não pública);

- caracterização do tipo de violência ocorrido.


 No tocante à informação de maior detalhe os aspectos mencionados são:

- caracterização adicional do episódio de violência (local, dia da semana e hora);

- caracterização do agressor (sexo, grupo etário, caracterização sócio-profissional);

- consequências do episódio de violência para a vítima de violência e para a instituição onde trabalha;

- medidas tomadas para apoiar a vítima na sequência do episódio de violência em referência;

- consequências para a instituição do episódio de violência e medidas tomadas pela instituição para fazer face a este episódio de violência;

- grau de satisfação com o modo como o episódio foi lidado;

- opinião sobre se o tipo de violência referido é ou não habitual na instituição em que ocorreu .

Fonte: http://www.dgs.pt/

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

SOR SAUDE RECEBE 5000 VISITAS

No dia 08 de Setembro de 2010, o Jornal Digital do Centro de Saúde de Ponte de Sor – SOR SAÚDE alcançou as 5000 visitas.

Os artigos/posts “Dia Mundial para a Prevenção da Violência contra Idosos”, as “II Jornadas de Imagens Radiológicas do Norte Alentejano”, “Úlcera de pressão: factores de risco e prevenção”, “Cuidados Continuados” e “Dia Mundial da Diabetes- Educar e Prevenir a Diabetes” foram aqueles que mais leitores teve até à presente data.

Esta meta só foi alcançada com a colaboração de todos os profissionais do Centro de Saúde de Ponte de Sor- enfermeiros, médicos, técnicos de diagnóstico e terapêutica, técnicos superiores, assistentes técnicos, assistentes operacionais e claro com a preciosa colaboração de todos os que têm interesse na área da saúde. Foi com grande surpresa que verificámos que este interesse verifica-se não só em Portugal mas também no Brasil, Estados Unidos da América, Suíça, Rússia, Canadá, Reino Unido, Holanda e Ucrânia.

Agradecemos em especial a todos os que costumam ler os artigos e deixar um comentário. Os comentários são o melhor incentivo para continuarmos em frente.

Por tudo o que deram ao Sor Saúde e por aquilo que esperamos que irão continuar a dar, o nosso muito obrigado!

Sor Saúde