segunda-feira, 4 de maio de 2009

RASTREIOS

Existem rastreios, fundamentais, de que a mulher deverá ter conhecimento: RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO O rastreio do cancro do colo do útero deve ser feito a todas as mulheres com vida sexual activa e que tenham útero. O rastreio faz-se através da observação ginecológica com realização de colpocitologia anual durante três anos seguidos, podendo a mesma passar a fazer-se de três em três anos se as anteriores forem normais e não existirem factores de risco. As mulheres que tomam a pílula têm indicação para fazer a colpocitologia anualmente.
RASTREIO DO CRANCRO DA MAMA O cancro da mama é a doença oncológica mais frequente na mulher, em particular na 5ª década de vida, embora possa aparecer tanto em mulheres jovens como nas idosas. A detecção precoce do cancro da mama contribui para uma diminuição significativa da mortalidade por esta doença. A observação da mama deve fazer parte dos exames de vigilância. A realização de auto palpação da mama (observação e palpação da mama mensalmente, após o período menstrual) pode ajudar a detectar lesões já palpáveis, mas não há evidência de que este exame diminua a mortalidade por cancro da mama. A realização de uma mamografia de base a partir dos quarenta anos deve ser proposta às mulheres sem factores de risco, nomeadamente história familiar de cancro da mama. Entre os cinquenta e os sessenta e cinco anos todas as mulheres devem ser submetidas a exame clínico e fazer uma mamografia anual.
RASTREIO DA OSTEOPOROSE A osteoporose é a diminuição da massa óssea. Apesar do osso ser um tecido vivo que se renova permanentemente durante toda a vida, se a pessoa tiver pouca actividade física ou ingerir pouco cálcio durante as primeiras décadas de sua vida, tem o risco aumentado de desenvolver osteoporose. Durante as primeiras décadas de vida, predomina a formação óssea e por último a actividade de reabsorção óssea, de tal forma que a massa óssea começa a declinar vagarosamente a partir dos cinquenta anos de idade para a maioria das pessoas. Uma das consequências do envelhecimento é a perda gradual da massa óssea, que se torna mais frágil e as vezes diminui de tamanho. Por isso algumas pessoas, quando se tornam idosas, diminuem de tamanho. A osteoporose somente passa a preocupar quando começam os riscos de fracturas. As mais comuns são as fracturas de punho, úmero (osso do braço que vai do ombro ao cotovelo), vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fémur (osso único da coxa). A falta de prevenção da osteoporose deverá resultar em algum tipo de fractura para metade das mulheres ao redor dos 70 anos e para duas em cada três mulheres aos 80 anos de idade. As medidas preventivas compreendem a ingestão de quantidade adequada de cálcio, o exercício físico e o controle dos factores que favorecem as fracturas.
Todas as Mulheres devem realizar os rastreios atempadamente e, em caso de dúvidas devem dirigir-se à Enfermeira e/ou Médico de Família. Enfermeiras Lurdes Ribeiro e Paula Catela

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