Os sistemas de informação assumem nos dias de hoje a maior importância para as decisões clínicas, para a continuidade e qualidade dos cuidados para a formação, investigação, gestão e processos de tomada de decisão.
Com alguma frequência assistimos ao lançamento de alguns projectos em unidades de saúde, que pretendem não só dar celeridade aos processos de diagnóstico e tratamento, mas sobretudo à melhoria do nível de cuidados prestados ao “utente” das estruturas de saúde, onde os profissionais de saúde desenvolvem a sua actividade. Os profissionais enquanto elementos fulcrais na prestação de cuidados ao cidadão utilizam, já hoje, um conjunto significativo de meios informáticos, e sistemas de informação, quer nos hospitais quer nos centros de saúde que lhe permitem optimizar e melhorar as linguagens e procedimentos com óbvia racionalização de recursos.
O sistema de informação traz mais-valias para os utentes pois a equipa tem acesso aos episódios anteriores onde estão gravados todos os registos dos diferentes profissionais bem os exames auxiliares de diagnóstico, terapêuticas instituídas com os respectivos efeitos observados.
Esta questão aliada a uma identificação sem qualquer margem para dúvida de quem fez o quê e a quem, constitui um factor de elevada segurança para o utente. Acresce também ganhos em saúde pois aumenta a acessibilidade e a circulação da informação (tanto para utentes como para profissionais). Promove mais eficácia e eficiência, aproximando o cidadão do sistema e alargando-lhe a capacidade de intervenção.
Assegurar informação em tempo real permitirá às instâncias de decisão a definição de estratégias e prioridades de forma fundamentada.
Assim sendo, todos concordamos que as tecnologias de informação são uma indispensável ferramenta de apoio à prestação de cuidados de saúde.
O orçamento com a saúde não poderá continuar a aumentar, mas a qualidade dos serviços de saúde pode e deve melhorar, tendo em conta a qualidade de vida e o bem-estar dos utentes.
É aqui que a Informática de Saúde desempenha um papel fulcral, sendo consensual o seu contributo para a racionalização de recursos, modernização e qualidade dos serviços de saúde, quando devidamente planeada, desenvolvida e explorada, em suma, quando bem gerida, particularmente na nossa Unidade de Saúde integrada em Rede em ACES e ULSNA.
Alberto Correia Alves
Enfermeiro Supervisor
Sem comentários:
Enviar um comentário